As Linhas Áreas de Moçambique (LAM) revelaram, nesta terça – feira, 18 de Fevereiro, que vão suspender com efeitos imediatos, a partir do dia 19 do mês em curso, os voos entre Maputo – Lisboa e vice – versa. Com esta decisão, que por sinal consta do Plano de Governação para os primeiros 100 dias, a companhia de bandeira justifica que pretende consolidar a sua posição no mercado nacional e regional.
De acordo com as Linhas Áreas de Moçambique, a suspensão dos voos faz parte da Estratégia de Restruturação aprovada pelo Conselho de Administração da Empresa, o qual encontra-se a avaliar o desempenho das rotas operadas pela Companhia aérea de bandeira, em alinhamento com o Plano de Governação para os primeiros 100 dias.
Para além da rota Maputo – Lisboa e vice – versa, a companhia de bandeira decidiu suspender os voos para Harare, Lusaka e Cape Town, tendo informado que está efectuar diligências com vista a garantir viagens dos passageiros que já adquiram bilhetes.
“A rota Maputo / Lisboa / Maputo faz parte do grupo das operações deficitárias, que inclui Maputo/Harare/Lusaka e vice-versa, já suspensa, bem como Maputo/Cape Town/Maputo, ainda em processo de análise. Em relação aos voos entre Maputo e Lisboa, neste momento, decorrem diligências para garantir as viagens, por vias alternativas, aos cerca de 1.080 passageiros que já adquiriram passagens”, refere a LAM para depois apresentar que vai reembolsar o valor dos bilhetes aos passageiros com impossibilidade de realizar viagens.
Para sustentar a decisão de suspender os voos internacionais, a companhia de bandeira ap0onta que pretende apostar com toda força na qualidade de produtos e serviços de melhor assistência aos passageiros.
“A suspensão de rotas internacionais resulta da determinação da LAM em imprimir uma nova dinâmica ao negócio para optimizar a rentabilidade das operações e eficiência de gestão, para além de que representa um sinal estratégico de renovação e avanço para um futuro de aviação nacional moderna, comprometida com a melhor experiência de voos para os moçambicanos e demais clientes”

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