Comer ficou ainda mais caro nos principais centros urbanos do país em Fevereiro

DESTAQUE ECONOMIA

O custo de vida tende a agravar-se nas principais cidades moçambicanas a cada mês que passa. Em Fevereiro do ano em curso, os preços de bens e serviços voltaram a disparar, superando os números registados nos dados tornados públicos em Janeiro pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em Fevereiro, os preços dos produtos que compõem a cesta básica das famílias moçambicanas, de acordo com Instituto Nacional de Estatística, registaram um aumento de 0,52%.

“Tomando como referência os dados recolhidos em Fevereiro último, nas Cidades de Maputo, Beira, Nampula, Quelimane, Tete, Chimoio, Xai-Xai e Província de Inhambane, quando comparados com os do mês anterior, indicam que o País registou um aumento de preços na ordem de 0,52%. As divisões de Alimentação e bebidas não alcoólicas e de Restaurantes, hotéis, cafés e similares, foram as de maior destaque, ao contribuírem com cerca de 0,33 e 0,15 pontos percentuais (pp) positivos, cada”, lê-se no relatório do INE.

Entre os produtos que contribuíram para o agravamento do custo de vida destacam-se o tomate (14,3%), carapau (2,2%), do milho em grão (6,4%), do feijão manteiga (2,3%), de telemóveis (2,7%) e de caldos (4,1%), tendo estes contribuído no total da variação mensal com cerca de 0,50pp positivos.

No entanto, alguns produtos com destaque para o óleo alimentar (1,2%), o gasóleo (1,4%), os ovos de galinha (3,6%), a batata-reno (5,0%), o limão (24,7%), as cervejas para consumo em casa (2,1%) e os sapatos para homens (1,7%), contrariaram a tendência de aumento de preços, ao contribuírem com cerca de 0,09pp negativos no total da variação mensal.

Segundo dados do INE, em comparação com igual período do ano passado, em Fevereiro do corrente ano, o país registou um aumento do nível geral dos preços na ordem 4,74%.

“Os dados do mês em análise, quando comparados com os de igual período de 2024, indicam que o País registou um aumento do nível geral de preços na ordem de 4,74%. As divisões de Alimentação e bebidas não alcoólicas e de Restaurantes, hotéis, cafés e similares, foram as que tiveram maior aumento de preços ao variarem com cerca de 11,89% e 6,20%, respectivamente”.

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