Numa altura em que os partidos libertadores estão a ser contestados no grosso dos países do continente africano, o presidente da Frelimo, Daniel Chapo, denunciou, nesta quinta-feira, 03 de Abril, o que chamou de “estratégia global para acabar com os antigos movimentos de libertação” na África Austral.
O líder do partido sexagenário, que falava durante a abertura da IV Sessão Ordinária do Comité Central, coloca o que chama de “manifestações violentas, ilegais e criminosas” no rol das estratégias usadas para derrubar a Frelimo e outros partidos libertadores na África Austral.
Apesar da contestação dos resultados das eleições gerais e acusações de fraude, Daniel Chapo não tem duvidas de que a “verdadeira verdade eleitoral é a vitória da Frelimo e do seu candidato”, vincando que o partido por si dirigido é o “único guia dos moçambicanos na sua afirmação política, económica, social e cultural”.
Ainda no seu discurso inaugural, Chapo enalteceu o acompanhamento dos presidentes honorários, nomeadamente, Joaquim Chissano e Armando Guebuza – e do ex-presidente Filipe Nyusi.
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