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Recentemente, foi tornado público que um cidadão português foi alvejado na Matola, província de Maputo, pelos sequestradores que continuam à monte. No entanto, nesta terça – feira, 06 de Maio, a Polícia da República de Moçambique (PRM) trouxe novos dados. Segundo a PRM, o empresário luso foi assassinado pelo seu motorista e segurança.
A Polícia da República de Moçambique não revelou as identidades dos indiciados no caso que chocou o País e o mundo, mas adiantou que o motorista e o segurança do empresários português confessaram o crime e, por isso, estão sob custódia policial.
“Queremos esclarecer e desconstruir a narrativa de foi uma tentativa de rapto. Não foi absolutamente nenhuma tentativa de rapto, mas um roubo que culminou com homicídio. Das investigações e reconstituição dos factos levados a cabo em coordenação com o SERNIC indicam o envolvimento directo na execução deste crime. Esses dois indivíduos são indivíduos confessos em relação a prática e execução material deste crime hediondo que foi o baleamento que veio a ser determinante para que este cidadão português viesse conhecer a morte”, declarou o porta-voz da PRM, Lionel Muchina.
Muchina revelou, por outro lado, que o motorista e o segurança praticaram o crime com o objectivo de apoderar de valores monetários não especificados que foram recolhidos nas diversas sucursais da Sotubos
“Até este momento o motorista disse que o tiro foi efectuado pelo segurança no interior da viatura e não houve perseguição e nem atirador de fora. Após o disparo levaram a vítima até um parque da empresa onde forma trocar a viatura e fazer a reposição da munição do carregador da arma do segurança Segundo recentes declarações dos seguranças, pelas 7 horas no dia do crime foram buscar a vítima e fizeram a recolha de dinheiro nas sucursais da empresa Sotubos, localizadas nas Praça dos combatentes e no Zimpeto e seguiam para Macha local onde executaram o crime com intenção de roubar o referido dinheiro”.
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