A posição foi dada a conhecer pelo presidente da Associação dos Hoteleiros de Vilankulo, Yassin Amuji, à margem da passagem do primeiro aniversário de Vilankulo à categoria da cidade e, nesta celebração, elege o turismo como um potencial da economia moçambicana, através de várias oportunidades que surgem a partir dele, como, por exemplo, a criação de postos de emprego.
Apesar dessa eleição, são lamentáveis as perdas do sector turístico devido à pandemia da Covid-19. Segundo Amuji, a pandemia trouxe implicações bastante negativas no sector que preside devido às várias situações que culminaram com enceramento de algumas instâncias turísticas, pela fraca procura destes serviços. “Os prejuízos são enormes devido à restrição para contenção da propagação da Covid-19,visto que uma das medidas é a suspensão de vistos de viagens, voos, fronteiras” sublinha Amuji.
Moçambique possui cerca de 2800 quilómetros de extensão, banhado pelo Oceano Índico. Possui uma riqueza sub-aquática e praias cristalinas, compostas por diversas espécieis de animais, rios, riachos, lagos e lagoas, aliada à natural simpatia do seu povo.
O potencial do turismo em Moçambique é inegável, afinal o país dispõe de uma extensa e variada gama de recursos turísticos, que o colocam numa situação privilegiada e competitiva no mercado turístico regional. Talvez seja por isso que é considerado um dos destinos turísticos de primeira classe em África.
No que tange à governação municipal Amuji enalteceu os efeitos da edilidade, mas lançou alguns desafios como o de tratamento de lixo como forma de aproveitar o valor comercial que este detém após a reciclagem e selecção de metais, plásticos, garrafas, papéis até a parte de lixo que pode ser reciclado para produção de energias.
O presidente do pelouro de turismo a nível da cidade Vilankulo defendeu ainda a maximização de acções para aquisição de aterro municipal e a aquisição de serviços de salvação pública, uma vez que a vila é dependente destes serviços, através dos Aeroportos de Moçambique.

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