Tal como o evidências noticiou em exclusivo o antigo ministro das Finanças, Manuel Chang, considerado master mind do escândalo das dívidas ocultas, seria extraditado, na quarta – feira, 25 de Agosto, da África do Sul a Moçambique. Entretanto um recurso tempestivo do Fórum de Monitoria de Orçamento (FMO) colocou tudo abaixo. Depois de apreciar o pedido do FMO, a justiça sul – africana decidiu adiar a decisão de extradição do antigo ministro das Finanças para a segunda quinzena de Setembro.
Tudo estava preparado para Manuel Chang voltar ao solo pátrio, através do Aeroporto Internacional de Mavalane, depois de mais de dois anos encarcerado na África do Sul. A intenção da justiça moçambicana, que já estava preparada para legalizar a prisão de Chang assim que tirasse os pês do avião da força aérea, foi “sol de pouca dura”, uma vez que o Fórum de Monitoria e Orçamento entende que o antigo ministro das finanças deve seguir para os Estados Unidos da América.
Reunido nesta sexta-feira, 27 de Agosto, o Tribunal Superior de Gauteng, adiou para 17 de Setembro do ano em curso a apreciação do recurso do Fórum para a Monitoria do Orçamento (FMO) à extradição do ex-ministro das Finanças para Moçambique.
“O caso será ouvido em 17 de Setembro de 2021, a Parte A deste requerimento é retirada por completo”, Edwin Molahlehi, juiz do Tribunal Superior de Gauteng.
Com este volte – face caiu por terra a pretensão da Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM), assistente do processo, que havia requerido Efigênio Baptista, para que Chang fosse ouvido neste artifício na condição declarante.
De referir que Chang não é réu no processo agora em julgamento, contudo contra o antigo ministro das Finanças corre um processo autónomo com o n° 536/11/P/2019, cuja instrução preparatória foi concluída em Novembro de 2020 e já foi remetido ao Tribunal Judicial da Cidade de Maputo.
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