Nyusi defende combate ao crime organizado a partir das fileiras da PRM

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Em 2021, o crime organizado, com destaque para os raptos, voltou a exibir a sua musculatura perante a inoperância das autoridades da lei e ordem. Reconhecendo o envolvimento de alguns membros da corporação, o Presidente da Republica, Filipe Jacinto Nyusi, desafiou a Policia da República de Moçambique a iniciar o combate aos raptos dentro da corporação. Nyusi considerou, por outro lado, que para além dos raptos e terrorismo há várias ameaças.

De acordo com o Chefe de Estado, que discursava, na tomada de posse de novos dirigentes das Forças de Defesa e Segurança, as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) e a Polícia da República de Moçambique (PRM) são sensíveis a todo o tipo de desafio tanto global quanto local, pelo que há necessidade de os enquadrar em todas as etapas.

No presente ano, o Governo tem com principal prioridade restabelecer a ordem e tranquilidade na provincia de Cabo Delgado. Entretanto, Nyusi observa que o terrorismo não eh a unica ameaça, instando os empossados a serem vigilantes a todo tipo de crime

“O terrorismo é uma das ameaças mais visíveis à integridade territorial e à soberania nacional, pelo que o combate e a eventual erradicação devem constituir a vossa prioridade sem prejuízo de todas as formas e tipos de ameaças. Mas, não se distraiam, além de terrorismo, há várias ameaças”, declarou.

Devido ao clima de insegurança que se vive nas principais cidades do pais, muitos foram os empresários de ascendência asiática que abandonaram o pais nos últimos anos. Com vista a travar o fenômeno dos raptos, o Presidente da Republica Fernando Tsucana, novo Vice-Comandante-Geral da PRM, a envidar esforços para, junto de Comandante – Geral, iniciar o combate a este fenômeno a partir das fileiras da PRM.

“O novo Vice-Comandante-Geral da PRM toma posse num momento sensível, em que, além da tarefa de ordem pública, acrescenta-se o combate directo ao terrorismo, pelo que, para além de assistir o Comandante-Geral nesta complexa missão, devia preocupar-se com os problemas da instituição, empenhar-se contra os casos dos raptos e o combate deve iniciar a partir da corporação”.

De lembrar que no ano passado foram registados 14 raptos, sendo que apenas seis foram esclarecidos e foram detidos 18 pessoas, mas os mandantes continuam sem rosto.

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