Apoiando-se na magnitude das reformas que o Governo pretende empreender a transformação macroeconómica do país, o ministro da Economia e Finanças, Max Tonela, pediu, na terça – feira, 19 de Abril, maior apoio do Banco Mundial (BM). Tonela pediu o reforço do apoio para Moçambique em Washington, durante um encontro que manteve com o vice-presidente do BM para a África Oriental e Austral, Hafez Ghanem.
De acordo com o ministro da Economia e Financass, olhando para o actual cenario em que o paiis debate-se com varios choques, Mocambique deve materializar a mobilização de mais recursos. “Temos enfrentado vários desafios, que resultam, principalmente, de choques associados às mudanas climáticas, pandemia de covid-19, ações terroristas no norte do país e agora as incertezas geradas pelo conflito entre Rússia e Ucrânia”, declarou Tonela para depois congratular-se com o acordo alcancado com o Fundo Monetario Internacional, nos meados do Abril em curso, para a implementação de um programa de reformas macroeconómicas e estruturais nos próximos três anos.
“O programa tem como objetivo apoiar os esforços do Governo visando a implementação de reformas focadas na aceleração da recuperação económica, aprofundamento da estabilidade macroeconómica, no médio e longo prazos, e reforço de ações destinadas à promoção da governação, transparência e combate à corrupção”.
O governante mostrou-se, por outro lado, declarou que espera que, em Maio próximo, que acordo com o FMI seja aprovado no conselho de diretores e o início da implementação do programa em Junho de 2022 do corrente ano.
No que a luta contra o terrorismo na zona norte do país diz respeito, Max Tonela destacou que, com a chegada das tropas ruandesas e da Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral em Moçambique (SAMIM), o país tem registado progressos.
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