É preciso encontrar a paz entre a humanidade

OPINIÃO

Afonso Almeida Brandão

Conhecer a História constitui uma elogiosa vantagem cultural, na medida em que nos dá a saber e nos ajuda a perceber muita coisa que aconteceu no Passado e a compreender o emaranhado de causas e efeitos, e nos dá capacidade de podermos planear o Futuro, mas sem copiar o Passado. A Humanidade não deve estagnar, sempre igual ao que era, mas a História pode ajudar a inovar coerentemente para novas acções e atitudes que se ajustem correctamente às condições actuais, a caminho de um Futuro melhor.

A estagnação não faz parte da Vida, sendo necessária a Evolução. Mas, actualmente, há muitos políticos com falta de preparação e de inteligência, que preferem dar continuidade à Estagnação e não dar oportunidade à Evolução. Vemos exemplos disso em vários países que foram grandes, como o Irão, que deseja voltar a ter área geográfica e em poder da sua antiga Pérsia, ou a Turquia,  que também quer alargar a sua área. E agora vemos a Rússia que quer alargar a sua superfície para o Leste Europeu. E aqui, há quem explique não apenas pela debilidade mental do Líder, mas por aludidos problemas de saúde física e psíquica que o levam a cometer crimes contra a vida humana de ucranianos, de forma inconcebível, mais própria de grupos terroristas, mas inadequadas a um grande estado, e imprópria de ser humano consciente, respeitador da vida e com um mínimo de Ética. Referimo-nos, naturalmente, a Putin.

Dar largas à ambição de retomar Grandezas da História por formas menos respeitadoras de povos vizinhos é impróprio de seres dignos. E Putin é tudo menos um «ser digno», antes maléfico, atrasado mental e criminoso.

Recordo uma leitura pouco recente que nos mostra um grande Estado que não tem dado motivos de crítica, mas sim de admiração e de inveja pelos seus sucessivos êxitos em novas indústrias, no crescimento económico e nas melhorias da sua vida interna, com maravilhosas estradas e exuberantes vias ferroviárias. A China, há cinco séculos, vivia pobremente no seu território, com uma economia rudimentar e os seus dirigentes ficaram espantados com o aparecimento dos navegadores portugueses nos seus movimentos por aqueles longínquos mares. Foram contactos muito interessantes que abriram os olhos e as mentes curiosas daquele Povo que decidiu alterar o seu modo de vida e lançar-se num novo estilo, imitando os Ocidentais que tomaram como exemplo a seguir. Mas tais inovações foram assumidas com tanta ênfase que durante todos estes séculos não esmoreceram, e hoje a China dá lições ao Mundo. E fá-lo sem bazófia, sem ostentação, nem guerras, nem violências. E, há dias, propôs iniciativa para promover a segurança de todos os Estados. Já não se limita ao seu desenvolvimento e à exportação dos produtos da sua indústria, mas quer difundir o seu sistema de vida para um relacionamento com Segurança, com Solidariedade e bom Entendimento com os outros.

Fica a cada um de nós fazer a comparação com a Rússia actual ou com os Estados Unidos da América, que colocam o seu objectivo em construir novas armas para vender a outros Estados e a Grupos de Terroristas que as utilizam para actos de Violência. A China, em vez de espalhar ferramentas de morte, procura promover a Segurança entre todos os Estados, para que evitem violência e passem a viver com bom entendimento entre todos.

Assim, sem armas e com bom relacionamento, temos o caminho aberto para construir um maravilhoso Futuro risonho e pacífico, sem os crimes contra a Humanidade que estão a acontecer na Ucrânia. E tudo por causa de um imbecíl que há muito já devia ter sido substituído do lugar que ocupa.

A História deve ser aproveitada para encontrarmos as melhores condições de Paz, e com Dirigentes capazes, que saibam governar a fim de proporcionar ao seu Povo Harmonia e Bem-Estar Social.

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