Arsénia Massingue desafia novos directores a colocarem ponto final nos esquemas de corrupção no SENAMI

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Mesmo com recorrentes apelos do Presidente da República, a corrupção continua a ser um dos calcanhares de Aquiles do Governo do dia. O nome do Serviço Nacional de Migração (SENAMI) vem à baila quando se fala da corrupção na função pública. Na tomada de posse do novo director geral e directora-geral-adjunta do SENAMI, Fulgêncio Seda e Sílvia da Conceição, a ministra do Interior declarou que corrupção e o combate à imigração ilegal devem estar nas prioridades daquela instituição chancelada pelo ministério por si dirigida, tendo instado aos empossados para se entregarem ao trabalho.

Os recorrentes escândalos de corrupção envolvendo quadros do Serviço Nacional de Migração tem preocupado sobremaneira o Ministério do Interior. Visando lavar a imagem da instituição, Arsénia Massingue orientou aos empossados para acabarem com os actos ilícitos, expurgando colegas desonestos ou que fomentem intrigas.

“Juraram somente servir aos interesses do Estado e não aos vossos. Prestem atenção na necessidade de assegurar a fiscalização da actuação da força, para aferir se o seu desempenho cumpre as normas e os procedimentos, na prestação deste serviço”, declarou Massingue para depois desafiar os novos directores a melhorar a prestação de serviços através da modernização do SENAMI.

“O cidadão espera e eu exijo um atendimento mais humanizado, organizado e célere. Continuem a inovar nas formas de atendimento público, mais expedito e menos degradante”, destacou Massingue.

Por sua vez, o novo director – geral do Serviço Nacional de Migração, Fulgêncio Seda, destacou que a corrupção é um desafio que enferma o país e apontou que se deve encontrar soluções dentro do SENAMI para combate-la.

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