Dois desmobilizados das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) encontram-se a ver o sol aos quadradinhos na cidade de Quelimane, província da Zambézia, depois de terem sido surpreendidos pela Polícia da República de Moçambique (PRM) a fazer apologia à insurgência armada na Província de Cabo Delgado.
Mais de uma dezena de desmobilizados das FADM a nível da Cidade de Quelimane amotinaram-se frente a primeira esquadra naquele ponto do país para reivindicar a sua integração nas fileiras da PRM. Para pressionar o Governo, os desmobilizados de guerra ameaçaram reforçar os grupos armados que, desde Outubro de 2017, semeiam luto e terror na província de Cabo Delgado.
Perante a esta a ameaça dos homens que juraram de pês juntos que só sabem trabalhar com armas, a Polícia da República de Moçambique viu-se obrigada a recolher os líderes da manifestação aos calabouços.
O Porta – voz da PRM ao nível da província da Zambézia, Sidnei Alronço, explicou que trata-se de desmobilizados que faziam parte de um grupo que reivindica integração nas Ministério do Interior e para pressionar as autoridades decidiram fazer apologia à insurgência, sendo que foram prontamente detidos.
“Os jovens estão sob nossa custodia porque fizeram parte de um, grupo que publicamente acabaram dizendo que iam participar do grupo terrorista caso na ingressasse nas fileiras da PRM especificamente das forças especiais por serem desmobilizados de guerra”.
Os desmobilizados ora detidos reconheceram, por sua vez, que agiram as margens da lei quando ameaçaram reforçar as fileiras dos grupos armados, tendo igualmente declarado que era uma forma de pressionar o Executivo para abandonarem o exército de desempregados.
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