Conselho Islâmico exige acção do Governo para estancar a onda de raptos  

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O crime organizado, com destaque para os raptos, continua a exibir a sua musculatura perante o olhar impávido das autoridades da lei e ordem. Hayyum Ali Mamade, raptado há 15 dias na Cidade da Matola, foi encontrado, nas primeiras horas da terça – feira (27), morto em Tchumene, Província de Maputo. Reagindo ao infortúnio, o Conselho Islâmico de Moçambique exige que o Governo coloque fim na onda dos raptos no país, uma vez que este fenômeno retrai investimentos e gera consequências negativas na economia nacional.

Segundo dados apresentados pelo Presidente da República, Filipe Nyusi ao parlamento, há dias, entre Janeiro e Novembro, foram registados em todo território nacional 10 casos de raptos, dos quais cinco foram esclarecidos e em conexão com os mesmos 19 pessoas encontram-se detidas.

Enquanto o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) procurava esclarecer 11º caso, ou seja, o rapto de Hayyum Ali Mamade, o mesmo foi encontrado morto. Este facto prova, mais uma vez, a incapacidade da lei e ordem de colocar um ponto final na onda dos raptos preocupa o Conselho Islâmico de Moçambique.

“É lamentável porque os raptos não começaram com o se, eles vêm acontecendo ao longo dos anos passados. Infelizmente, o Governo não consegue estancar esse mal. Queremos voltar a fazer o nosso apelo aquém é de direito, ou seja, ao Estado moçambicano para estancar de uma por todas porque na verdade não é a sociedade islâmica que está a ser afectada, é todo moçambicano que está a sofrer”, declarou.

Indo mais longe, o porta – voz do Conselho Islâmico de Moçambique referiu que a onda de raptos gera consequências graves na economia nacional,  uma vez que muitos empresários prefere abandonar o país devido ao clima de instabilidade nas principais cidades moçambicanas.

“Este mal não só afecta os muçulmanos, afecta Moçambique todo, afecta a nossa economia e cada vez mais retrocedemos porque alguns empresários quando saem dos cativeiros abandonam o país e levam sua economia para fora. Quem perde não é só aquela família, somos todos nós”, referiu

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