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MDM exige esclarecimentos sobre as modalidades de financiamento dos EAU na reabilitação da EN1

O Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, visitou, recentemente, os Emirados Árabes Unidos (EAU), onde negociou com as autoridades daquele país asiático um financiamento para reabilitação da Estrada Nacional número Um (EN1).  Quem olha para a pretensão do Executivo com desconfiança é o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) que, na voz do seu presidente, Lutero Simango, exige esclarecimentos sobre as modalidades de financiamento para a reabilitação da EN1.

O Chefe de Estado, Filipe Jacinto Nyusi, tornou público que os   Emirados Árabes Unidos estão dispostos a financiar a reabilitação da Estrada Nacional Número Um.  Contudo, Simango, que entende que o país precisa de infraestruturas porque são factores   essenciais para a promoção de desenvolvimento ao nível nacional, adverte que o financiamento não pode ser feito a custo do sacrifício dos moçambicanos, tendo igualmente pedido uma informação detalhada sobre a matéria.

“Estamos de acordo que haja financiamentos que podem ser externos e internos. Há de facto financiamento que virá desse país em que a memória não nos faz esquecer da cidade de Abu Dhabi. Todos nós acompanhamos com tristeza algumas declarações que foram feitas na tenda da BO. Havendo um financiamento proveniente desse país é importante que haja uma comunicação seria sobre essa matéria, uma informação detalhada”, declarou.

O líder do Movimento Democrático de Moçambique teme, por outro lado, que se repita a mesma engenharia financeira que culminou com a contratação das dívidas ocultas e exorta o Governo a tornar público o impacto do possível financiamento dos Emirados Unidos na reabilitação da EN1 no Orçamento do Estado.

Queremos saber havendo esse financiamento o que significa para o bolso dos moçambicanos e qual impacto terá no Orçamento de Estado e também no serviço da Dívida Pública do país. Desafiamos ao Governo para que informe aos moçambicanos a modalidade deste financiamento como forma de garantir a gestão financeira das contas de Estado. Não queremos que se repita a famosa engenharia financeira que levou o país a se endividar e ter as dívidas ocultas”.

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