O Governo da província de Kwazulo-Natal, na África do Sul, decidiu retomar as obras de construção de um murro de separação com Moçambique para combater crimes transfronteiriços, informou o Primeiro-Ministro, Nomusa Dube-Ncube. Com o murro o governo da terra do rand pretende combater o contrabando de viaturas e drogas que são os principais crimes feitos ao longo do seu território com entrada por aquele ponto.
Falando sobre o estado da província, disse tratar-se de um murro de betão que será erguido entre o distrito de uMkhanyakude e a fronteira de Moçambique.
O Conselho provincial anunciou que o Departamento de Transporte avaliou o status do projecto e desenvolveu um cronograma para a retoma do muro de betão para o combate ao crime, depois da rescisão com o antigo empreiteiro.
As novas barreiras de concreto foram posicionadas em locais identificados pelos soldados da Força de Defesa Nacional sul-africana, em serviço de protecção da fronteira, como os pontos preferidos por ladrões de veículos.
No fim de 2020, o Departamento de Estradas e Transportes de KwaZulu-Natal e o Departamento Nacional de Obras Públicas e Infra-estruturas (DWPI) comprometeram-se a financiar em 50 milhões de rands a fabricação e posicionamento de 156 unidades de barreira de concreto ao longo de um troço de oito quilómetros da fronteira entre a África do Sul e Moçambique.
O projecto estava orçado em cerca de 86 milhões de rands, mas foi suspenso até à conclusão de uma averiguação da Unidade Especial de Investigação sobre a adjudicação de 85,7 milhões de rands concedida à ISF Construction e à Shula Construction pelo Departamento de Transporte de KZN, e como tal, o projecto ficou interrompido abruptamente depois que apenas 166 metros de barreiras foram instalados e 48 milhões de rands foram pagos aos empreiteiros e hoje retoma.
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