HCM desafia AMM e marca faltas aos médicos que aderiram à greve

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Em Dezembro de 2022, os médicos que aderiram à greve foram alvos de processos disciplinares, sendo que alguns até sofreram cortes nos seus ordenados. Na presente greve, Milton Tatia, presidente da Associação Médica de Moçambique (AMM), advertiu que possíveis incumprimentos podiam levar a classe a mudar de alguns pontos no seu caderno de reivindicações. No entanto, o Hospital Central de Maputo (HCM) desafiou a AMM, visto que tem marcado faltas aos médicos que aderiram à greve.

A Associação Médica de Moçambique advertiu que em caso de qualquer tentativa de violação o do exercício do direito à greve o do exercício do direito à greve, incluindo as tentativas ou consumação de ameaças ou coação levará a mudança de directrizes emanadas.

Aliás, a organização liderada por Milton Tatia prometeu paralisar o Sistema Nacional de Saúde em caso de violação do direito à greve. No entanto, o Hospital Central de Maputo decidiu desafiar a AMM, uma vez que, segundo o Director – clinico do da maior unidade sanitária do país, Antônio De Assis, estão a ser marcadas faltas aos médicos que aderiram à greve

“Qualquer ausência não justificada é passível de falta. Isso sempre nos referimos, tanto que elas foram sendo marcadas desde o primeiro dia. No geral, no primeiro dia tivemos cerca de 75 casos registrados de faltas. No segundo dia tivemos um caso de 64 faltas. Estamos a recolher os dados e para já não sabemos qual é o nível de faltas, mas não tem havido muita alteração da média”, explicou De Assis citado pelo diário O País.

De referir que o Governo, através do Ministério da Saúde, tornou público que vai punir os profissionais de saúde por não estarem a garantir serviços mínimos durante a greve que iniciou no dia 10 do corrente mês de Julho.

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