Somente estagiários estão a segurar serviços mínimos no Hospital Geral de Quelimane

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A greve dos médicos e demais profissionais de saúde não é só um assunto de Maputo. No Hospital Geral de Quelimane, capital da Zambézia, por exemplo, das três triagens apenas uma tem um técnico assistido por estagiários. As restantes duas estão entre três a quatro estagiários a jogarem conversa fora.

Durante a reportagem do Evidências, uma jovem passou mal e foi possível ver o nível de despreparo e a discutirem entre si o diagnóstico. Tudo na frente dos pacientes. Os médicos e enfermeiros não estão.

Evidências apurou que maior parte dos estagiários que assumiram as triagens, onde geralmente são os médicos e técnicos especialistas fazem diagnóstico, são pertencentes ao Instituto Técnico Lugenda de Ciências de Saúde – Delegação de Quelimane; Instituto Médio Politécnico De Saúde de Moçambique e Universidade A Politécnica.

No que a Cidade e Província de Maputo diz respeito, a nossa equipa de reportagem visitou algumas unidades sanitárias, nomeadamente, Hospital Geral José Macamo e Hospital Geral de Chamanculo e constatou que as cirurgias e consultas de fisioterapia encontram-se paralisados, sendo que os técnicos que estão em serviço não sabem quando é que os mesmos voltarão a estar operacionais.

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