Chissano reforça campanha eleitoral do cabeça-de-lista da Frelimo na Cidade de Maputo 

DESTAQUE POLÍTICA

O antigo Chefe de Estado e presidente  honorário da Frelimo, Joaquim Alberto Chissano, apelou aos munícipes para votarem no cabeça-de-lista desta força política na Cidade de Maputo, por este apresentar um programa que na sua opinião vai ao encontro dos seus anseios. Chissano endossou, ontem,  o voto de confiança e apoio a Razaque Manhique num encontro com confissões religiosas para auscultação das suas preocupações e apresentação do manifesto eleitoral do cabeça-de-lista da Frelimo.

O antigo Presidente da República  começou por recordar que a campanha eleitoral é um momento de festa para “prepararmos uma decisão que vamos tomar no dia 11 de Outubro. Vamos decidir quem é que queremos para nos governar aqui, na Cidade de Maputo e, noutras partes, vão fazer também a mesma coisa”. Para Chissano, “somos todos que vamos decidir” e “isso de todos para decidirem foi iniciado sempre pela Frelimo”, porque “antes estávamos divididos e quem reinava era a opressão colonial.”

Como forma de reforçar a sua presença diante do antigo presidente e das confissões religiosas,  Razaque Manhique garantiu que irá criar um conselho de consulta, órgão que irá reflectir sobre a governação na Cidade de Maputo e que contará com várias sensibilidades.

Manhique referiu durante a sua intervenção que as suas acções têm como foco colocar o munícipe em primeiro lugar e segundo disse “queremos que a Cidade de Maputo seja feliz, tal como nos ensina a Frelimo com o trabalho que nos manda fazer. Queremos que os nossos munícipes sejam constantemente ouvidos para que juntos possamos tomar  decisões sobre Maputo… estamos a dizer que não vamos tomar decisões para os jovens sem os jovens. Não vamos tomar decisões sobre os religiosos sem os religiosos.”

Razaque Manhique prometeu ainda que vai criar um conselho “onde todo o cidadão seja  devidamente representado. Sabemos que nem todos partidos conseguem chegar à assembleia municipal por motivos diversos. Temos agora as eleições a 11 de Outubro e muitos partidos não vão conseguir chegar lá por razões várias; Não queremos que estes partidos não estejam lá. Queremos criar um conselho em que estejam lá partidos políticos, religiosos, jovens, carpinteiros, serralheiros, juristas, médicos, canalizadores, arquitectos e todos aqueles que não citei aqui para que juntos possamos dar uma contribuição à nossa cidade. Vamos poder-nos reunir de  três em três ou seis em seis meses para perguntarmos como está a cidade” referiu.

E para que tais feitos se tornem realidade, Manhique citou a sua experiência de primeiro secretário, bem como vice-presidente da mesa da Assembleia Municipal de Maputo como trunfos para resolver com conhecimento de causa os problemas da autarquia para qual concorre.

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