Segundo anunciou o Governo, através do Conselho de Ministros, O recenseamento eleitoral com vista às eleições gerais, vai decorrer de 01 de Fevereiro a 16 de Março de 2024. No entanto, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) vai, na semana em curso, propor ao Executivo o adiamento do arranque deste processo.
O arranque do recenseamento eleitoral calha com o pico da época chuvosa no país, daí que a instituição liderada pelo “homem de Deus emprestado à política” observa que este fenômeno pode condicionar a inscrição dos eleitores.
Aliás, O Consórcio Mais Integridade já havia alertado que a realização do recenseamento entre Fevereiro e Março poderá afectar a inscrição dos eleitores, particularmente nas regiões Centro e Norte de Moçambique, onde as previsões meteorológicas indicam, para a época chuvosa 2023-2024, a ocorrência de chuvas acima do normal.
Outrossim, segundo o Centro de Integridade, a Comissão Nacional de Eleições pretende adiar o arranque do recenseamento eleitoral porque “o consórcio Lexton-Artes Gráficas não estaria em condições de colocar os equipamentos no terreno até ao dia 01 de Fevereiro.
Aquela organização da sociedade civil aponta ainda que uma das razões que condiciona a colocação dos equipamentos deriva do facto do Governo não ter saldado a dívida relativa ao fornecimento do equipamento no recenseamento eleitoral e na votação nas VI Eleições Autárquicas.
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