Governo defende revisão de leis da PRM e do SERNIC para combater o crime organizado

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O crime organizado, com destaque para os raptos, continua uma pedra no sapato do Governo e, sobretudo, dos empresários, por sinal as principais vítimas deste negócio lucrativo. Para combater os crimes organizado e transnacionais nas principais cidades do país, o Executivo defende a revisão das leis da Polícia da República de Moçambique (PRM) e do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC).

O Primeiro – ministro, Adriano Maleane, lançou este repto na sessão de perguntas ao Governo na Assembleia da República. Mesmo sem adiantar detalhes dos pontos que serão revistos, Maleane observou que a PRM e o SERNIC estarão mais reforçados no combate contra os crimes organizado e transnacionais.

Quem também alinhou com o Primeiro – Ministro foi o ministro do Interior, Pascoal Ronda, tendo referido que que é necessário aumentar a capacidade da Polícia da República de Moçambique e do Serviço Nacional de Investigação Criminal.

De acordo com Ronda, que revelou que os agentes da lei e ordem já tem resultados no combate contra o crime organizado, os praticantes dos crimes de raptos usam métodos sofisticados, por isso urge que a Polícia se actualize.

“De Janeiro de 2023 a Março de 2024, foram registados 9 casos de raptos consumados e 6 frustrados. Dos consumados, 7 foram esclarecidos, tendo três vítimas sido resgatadas dos cativeiros. Em conexão com os crimes, foram detidas 42 pessoas, sendo 3 sul africanas e 39 moçambicanas”, avançou.

Prosseguindo, o titular do pelouro do Interior falou da necessidade de se criar uma lei especial contra o crime de rapto e sequestros de modo que haja uma punição exemplar.

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