Moçambique extraditou dois traficantes de drogas para Angola e Holanda

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O Ministro do Interior, Pascoal Ronda, revelou, nesta quarta-feira, 17 de Abril, durante a Sessão das Perguntas ao Governo no Parlamento, que o país extraditou dois traficantes com mandado internacional de captura para Angola e Holanda. Por outro, Ronda referiu que entre 01 de Janeiro e 15 de Abril foram detidos 582 indivíduos por tráfico e drogas.

Segundo fez saber Pascoal Ronda, um dos traficantes extraditados tinha na sua posse passaportes diplomáticos de vários países, sendo que no período em alusão foram detidos 582 indivíduos.

“Durante o período em referência foram instaurados 483 processos crime em conexão com o tráfico de drogas que culminara, com a detenção de um total de 582 indivíduos, sendo 579 nacionais e três estrangeiros, dois quais com mandato internacional de captura por tráfico de drogas, tendo ambos extraditados para Holanda e Angola, respectivamente. Este último detido na posse de identificação e passaporte diplomáticos de vários países”, disse Ronda para depois referir que no primeiro trimestre do ano em curso foram aprendidas cerca de 1682,24 kg de drogas diversas.

“Entre 01 de Janeiro e 15 de Abril, foram apreendidos 55kg de cocaína, 588,5 kg de metanfetamina, 30 kg de AX, 520 de ácido lisérgico e 488,74 kg canabbis sativa”.

No que respeita aos resultados operativos do ano passado, o ministro do Interior disse que foram apreendidas mais de quatro toneladas de drogas.

Em 2023, foram realizadas acções de inteligência operacional que culminaram com a apreensão de diversos tipos de drogas, designadamente, 1 853 000 kg de cannabis sativa, 694 kg de metanfetamina, 78,57 kg de cocaína e 125 kg de anfetamina, 3086 kg de AX e 158 de uma planta estimulante”

Pascoal Ronda referiu, por outro lado, que localização geoestratégica de Moçambique coloca vários desafios no domínio da segurança interna dada a sua extensão territorial que perfaz cerca de 2600 quilo mentos de costa e 4310 de fronteira terrestre associada a porosidade das mesmas, factores que tem sido explorado pelos sindicatos do crime organizado e transacional.

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