O Conselho Nacional da Renamo aprovou, por unanimidade, o perfil do candidato para a presidência do partido proposto pela Comissão Política e Venâncio Mondlane ficou arredado da corrida. No entanto, Mondlane ainda não perdeu a esperança, ou seja, acredita que ainda é possível ir ao Congresso e disputar com Ossufo Momade a “cadeira” mais cobiçada na perdiz.
Segundo determinou o Conselho Nacional da Renamo, só podem concorrer para a presidência do partido os membros com pelos menos 15 anos de militância e que tenham exercido cargos como Secretario – geral, Membro do Conselho Nacional e Chefe Nacional de Departamento.
Venâncio Mondlane e Manuel de Araújo, membros que assumiram publicamente que ambicionam presidir a perdiz, ficaram fora da corrida em virtude de não reunirem os requisitos arrolados no perfil do candidato.
No entanto, Mondlane ainda tem a esperança de ir ao Congresso e disputar com Ossufo Momade a liderança do maior partido da oposição em Moçambique.
“Eu neste momento só membro da Renamo. Contrariamente o que muita gente anda a dizer, não está nos planos porque dentro da Renamo é onde estou a fazer a luta. Eu ainda é acredito que é possível ir Congresso e concorrer. Então, este é que é o meu foco, é onde estou com toda minha energia e toda minha crença nisso. Eu sou membro da Renamo, vou fazer a luta dentro da Renamo até aonde Deus me permito fazer”, declarou.
O cabeça – de – lista da perdiz nas VII Eleições Autárquicas não tem dúvidas de que, pela forma como foi organizado, o Conselho Nacional foi uma reunião altamente autocrática e ditatorial.
“Acho que aquela reunião tem todos atributos de uma espécie de um conclave autocrático. Já há muito que não via um exemplo típico de uma reunião onde se manifestou na sua potência mais alta a ditadura. Aquilo foi uma reunião altamente autocrática ditatorial e altamente para mim fúnebre e assustadora”.
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