Falta de dinheiro dificulta gestão de resíduos sólidos nos municípios

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A Associação Nacional dos Municípios, na voz do seu presidente, João Ferreira, reconheceu, recentemente, que a falta de recursos financeiros dificulta a recolha de lixo e gestão dos recursos sólidos nos municípios.

E a falta de recursos financeiros e capacidades técnicas constitui um dos grandes desafios para os sistemas de gestão local de resíduos sólidos a nível dos municípios. Reconhece-se é que como um dos grandes desafios e prioridades dos nossos municípios, isso não afecta os grandes centros urbanos, dai que se os resíduos sólidos são um desafio para todos a redução e reaproveitamento é também de todos” disse João Ferreira, Presidente da Associação Nacional dos Municípios (ANAM).

Ferreira que falava durante o II Seminário Nacional de Divulgação do Modelo de Maputo e Troca de experiencias na gestão de resíduos sólidos urbanos. A ANAM diz estar ciente dos constrangimentos financeiros que os municípios atravessam, por isso como forma de minimizar este impacto prevê a construção de infra-estruturas de gestão de resíduos sólidos urbanos nos municípios de Nacala, Nampula e Pemba fruto de acordos com parceiros.

“ Outra solução para acabar com o lixo passa por consciencializar a população, como municípios temos que ver as lixeiras principais como a do Hulene que existe na capital. Temos que pensar no desenvolvimento a longo prazo de modo que os munícipes não sejam afectados” reiterou Ferreira acrescentando que há projectos que vão beneficiar municípios na gestão de resíduos sólidos.

Na  matéria de gestão de resíduos sólidos, a cidade de Maputo tem ainda enfrentado vários desafios, por isso, Idálio Juvane, Vereador de Planeamento, Ordenamento Territorial e Ambiente, observou que há necessidade de pensar em soluções.

“O desenvolvimento urbano e crescimento económico trouxeram novos padrões de produção e consumo de recursos naturais, fragilizando deste modo o meio ambiente devido a geração excessiva de resíduos sólidos urbanos, suscitando a importância de repensar nas boas práticas de consumo da sociedade nas esferas ambientais, ecológica e ambiental”. (Esneta Marrove)

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