Venâncio Mondlane, submeteu nesta quinta-feira, 06 de Junho, no Conselho Constitucional (CC), sua candidatura para à presidência da República de Moçambique. Mondlane disse que a sua candidatura foi suportada por 20 mil assinaturas e 90 mil suplentes.
O antigo membro da Renamo revelou que a sua candidatura é suportada pela Coligação Aliança Democrática (CAD), movimento que integra 21 partidos, dos quais 09 já oficializaram a sua inscrição na Comissão Nacional de Eleições.
Segundo Venâncio Mondlane, a aliança com a CAD surge para não criar o seu próprio partido tal como era aventado nos corredores, mas sim responder os anseios da sociedade e desconstruir o partidarismo em agendas públicas, um elemento que, tem mais fragilizado a democracia nacional.
“É uma parceria intergeracional que vai servir todo povo. Nós estamos nesta coligação para dar sinal que Moçambique se aproxima a uma nova era da política nacional, da união, da reconciliação e da agenda comum. Neste momento a expectativa dos moçambicanos e a minha é que passemos de fundamentalismo partidário que este que tem prejudicado a nossa democracia”, declarou.
Mondlane explicou, por outro lado, que a sua candidatura para dirigir os moçambicanos, não é movido por interesse pessoal.
“O desejo, a vontade e a manifestação de concorrente à presidência da República de Moçambique não foi motivada por vontade exclusiva do Venâncio. Foi uma resposta a um clamor e tinha que fazê-lo”.
Já Manecas Daniel, presidente da Coligação Aliança Democrática, explicou que a candidatura de Venâncio Mondlane abre espaço para responder as necessidades do povo e para um novo Moçambique.
“Numa perspectiva união, o objectivo é incluir todas camadas sociais para a causa popular. Surge para responder o clamor do povo, ver as mudanças deste país. Esse acto demonstra que vamos entrar em nova era, e após as eleições teremos nova liderança no país”, disse. (Elisio Nuvunga)
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