O Tribunal Judicial da Província de Gaza julgou procedente a providencia cautelar do presidente da Confederação das Associações Econômicas de Moçambique e, ao mesmo tempo, membro da Frelimo, Agostinho Vuma, contra Artimiza Magaia, também membro da Frelimo, que o difamou nas redes sociais.
Em caso de não cumprir com a ordem do Tribunal, Artmiza Magaia, que nos últimos tempos assumiu-se como critica a governação de Filipe Nyusi, poderá ser imediatamente recolhida aos calabouços.
“Pelo exposto, julgo a presente providência cautelar procedente, e, em consequência, intimar a requerida [Artimiza Magaia] de abster de praticar actos que possam de alguma forma denegrir a imagem e bom nome do requerente [Agostinho Vuma] e abster-se de fazer publicações em que mencione o nome e imagem do requerente, sob pena de desobediência qualificada se infringir a providência aqui decretada”, lê-se no despacho do Tribunal que o Evidências teve acesso.
Por outro lado, para além de da providencia cautelar que a impede de citar o nome de Agostinho Vuma, Artimiza Magaia foi processada pelo presidente da Confederação das Associações Econômicas de Moçambique por calunia e difamação, sendo que Vuma exige uma indemnização de cinco milhões de meticais.
De lembrar que tudo começa na eleição dos candidatos a candidatos a deputados da Frelimo na Assembleia da República. Artimiza Magaia não constou da lista dos candidatos mais votados e depois das eleições internas acusou Agostinho Vuma de ter comprado votos, tendo para o feito distribuído 30 mil meticais aos membros doo círculo eleitoral da província de Gaza.
Se por um lado, Magaia fez circular nas redes sociais um vídeo no qual difamava Agostinho Vuma, por outo, pediu ao Comitê de Verificação da Frelimo a anulação dos resultados.
Perante a postura adoptada por Artimiza Magaia, Vuma decidiu mover um processo criminal, tendo ainda movido uma providência cautelar solicitando ao Tribunal Judicial de Gaza com proposito de obrigar a requerente a se abster de denegrir a sua imagem e bom nome.
Depois de atacar Agostinho Vuma, Magaia virou a mira para alguns dirigentes do partido, com destaque para Filipe Nyusi a quem disse não merecia ser homenageado no aeroporto construído em Chongoene, província de Gaza, em virtude não ter feio nada no seu ciclo de governação.
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