O jornalista investigativo e pesquisador do Centro de Integridade Pública (CIP), Lázaro Mabunda, partindo de pressuposto da qualidade de ensino em África, vê o jornalismo moçambicano comprometido por causa de fraco investimento no sector.
Lázaro Mabunda, que falava durante a Conferência Internacional de Jornalismo Investigativo (CIJI) sobre os “Desafios actuais e perspectivas na prática do jornalismo investigativo nos países africanos”, diz que em Moçambique o ensino público é deplorável.
“A qualidade de ensino tem vindo muito a regredir em África sobretudo em Moçambique e, nós estamos em péssimas condições no sector de ensino o que condiciona o futuro de quem quer ser jornalista. Não vejo qual será o futuro de jornalismo, caso os pais não consigam pagar o ensino privado porque o ensino público está deplorável”, disse Mabunda.
Para galvanizar o seu argumento, Mabunda, para alem da falta de professores, recorreu ao caso gritante no que toca a distribuição de livros gratuitos nas escolas.
“Temos até hoje, escolas em que os estudantes não têm livros ora, tem disciplinas que não estudam porque não tem professores na escola, é uma situação complicada”, declarou.
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