O modus oporandi da Polícia de República de Moçambique nas manifestações em protesto contra os resultados anunciados pela Comissao Nacional de Eleicoes tem sido alvo de criticas a nível nacional internacional. Para o Provedor de Justiça, Isac Chande, a violência policial é proporcional à acção dos manifestantes.
Desde o arranque nas manifestações convocadas por Venâncio Mondlane vários cidadãos indefesos perderam a vida na sequencia das balas verdadeiras disparadas pelos agentes de lei e ordens. Ha igualmente relatos de indivíduos que encontram a morte nos seus quintais.
Naquela que foi a sua primeira reação em torno das manifestações violentas, o Provedor de Justiça preferiu abraçar a “parcialidade”, referindo que a violência policial é proporcional a acção dos manifestantes.
“O comportamento dos manifestantes provocou a ira da polícia, e pela maneira como as mesmas estão a desenrolar deixaram de ser pacíficas”, declarou Isac Chande.
Por outro lado, Chande, que revelou o seu gabinete recebeu três processos, que já foram encaminhados à polícia e ao Ministério do Interior para o devido seguimento, a onda de manifestações não podem implicar a morte de civis e polícias, dai que pede controlo das duas partes para evitar luto e dor nas famílias.
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