A Comissão Política da Renamo, reunida na quinta-feira, 23 de Janeiro, decidiu que o Conselho Nacional do partido terá lugar, entre os dias 07 e 08 de Março, no Município de Vilankulo, arredores da província de Inhambane. Por outro lado, aquele órgão da perdiz deliberou que os deputados eleitos nas últimas Eleições Legislativas vão, nos próximos dias, tomar posse na Assembleia da República.
Na reunião que terá lugar no Município de Vilankulo, por sinal liderado pela Renamo, de acordo com Marcial Macome, porta – voz da agora segunda maior força política da oposição em Moçambique, será analisada a actual situação política do partido e prestação do mesmo nas Eleições Gerais, Legislativas e das Assembleias Provinciais, realizadas no dia 09 de Outubro.
“A Comissão Política marcou o Conselho Nacional para os dias 07 e 08 de Março, na província de Inhambane, no município de Vilankulo. Este acto é esperado por muitos e por todos nós porque a Renamo é partido de todos moçambicanos”, declarou.
Embora Marcial Macome não arrolou a eleição dos orgãos do partido, tudo indica que em Vilankulo será discutido o futuro de Ossufo Momade na presidência do partido, uma vez que nos últimos meses subiu de tom o nível de contestação em relação a sua liderança depois da copiosa derrotada averbada no último pleito eleitoral.
Os deputados eleitos pela Renamo ainda não tomaram posse na Assembleia da Republica. No entanto, Macome garantiu que os mesmos serão, nos próximos dias, empossados na Casa do Povo.
“A Comissão Política deliberou para que os deputados do partido Renamo possam tomar posse nos próximos dias e esses que irão tomar posse de acordo com o ofício que será direcionado a Assembleia da República para que assumam o seus assentos”, referiu.
Por outro lado, o porta – voz da Renamo revelou que, em cinco anos, o Executivo liderado por Filipe Nyusi não conseguiu alocar um gabinete a Ossufo Momade enquanto líder do segundo partido mais votado nas Eleições Gerais de 2019, tendo ainda referido que Momade está disponível para entregar todos bens alocados pelo Estado.

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