Apesar dos apelos da sociedade e das congregações religiosas para que a campanha eleitoral seja um verdadeiro ambiente de festa, nos primeiros cinco dias houve ocorrências que mancharam o processo. Em Cabo Delgado, a Unidade de Intervenção Rápida (UIR) deteve um observador do Centro de Integridade Pública sob a alegação de que este faz parte das fileiras dos terroristas.
O observador foi interpelado pelas autoridades da lei e ordem em plena cobertura da campanha eleitoral e devidamente identificado com credencial emitida pelos órgãos eleitorais em Cabo Delgado, ou seja, estava a fotografar panfletos descolados na Escola Secundária de Quissanga sede, tendo sido confundido com um terrorista.
Apesar de ter apresentado o crachá emitido pelos órgãos de administração eleitoral ao nível da província de Cabo Delgado o observador não foi imediatamente e tal só foi possível depois da intervenção dos familiares.
Antes de ser solto, o observador foi obrigado a apagar todas as fotografias, o que, segundo o CIP deixa claro que a intenção era mesmo de intimidá-lo, recorrendo ao argumento de que é integrante de grupos terroristas que fustigam Cabo Delgado há sete anos.
Ainda na província de Cabo Delgado, concretamente Quissanga, apenas a Frelimo e a Renamo é que estão em campanha eleitoral.
Facebook Comments