PR desafia novo Comandante – Geral da PRM a resgatar a confiança do povo

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A ondas de manifestações em protesto contra os resultados eleitorais atiçaram a rivalidade entre a Polícia da República de Moçambique e a população. Ciente da aparente separação entre as duas partes, o Chefe de Estado desafiou o recém – empossado Comandante – Geral da PRM, Joaquim Sive, a trabalhar de modo a resgatar a confiança do povo em relação aos agentes da lei e ordem.

Mais de 300 pessoas, segundo dados da Plataforma DECIDE, foram alvejadas mortalmente pelas balas reais disparadas pelos agentes da PRM. A actuação da polícia na onda das manifestações pesou sobremaneira para a exoneração de Bernardino Rafael.

Joaquim Sive é o senhor que segue no Comando – Geral da Política da Republica de Moçambique e para o Presidente da República a sua escolha “não é um mero acaso, mas fruto de uma reflexão profunda que visa dar resposta ao clamor do nosso povo, que tanto precisa da presença policial, cuja confiança deve ser resgatada”

Enquanto Sive estiver a dirigir os destinos da corporação, Daniel Chapo exige uma polícia cada vez mais humanizada

“Nenhum resultado é alcançado sem disciplina e, sendo a PRM uma instituição paramilitar cuja disciplina é vertical, cabe a vós, caro Comandante, incutir a disciplina nos seus elementos, tendo sempre presente que a liderança por exemplo produz melhores resultados. Esperamos uma Polícia cada vez mais humanizada, onde a disciplina, o aprumo e o garbo são a marca da nossa Polícia”.

A onda de manifestações veio atiçar rivalidade entre a Polícia da República de Moçambique e a população, por isso, nos próximos tempos, o Chefe de Estado desafiou Joaquim Sive trabalhe afincadamente para resgatar a confiança do povo.

“Seja, portanto, o exemplo da vossa escala hierárquica, para os agentes e para a instituição da Polícia da República de Moçambique, seguindo-lhe como líder. É sua missão resgatar a confiança do povo na Polícia, reestabelecendo o contacto regular com as comunidades e reactivando os conselhos comunitários de polícia”.

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