O Presidente da República, Daniel Chapo, tornou público, na quarta-feira, 29 de Janeiro, que a multinacional francesa TotalEnergies garantiu que está empenhado em retomar o seu projecto de Gás Natural Liquefeito (GNL) na Bacia do Rovuma, província de Cabo Delgado.
Em Marco de 2021, depois ataque dos terroristas na vila de Palma, a TotalEnergies evocou motivos de força maior para suspender aquele que é considerado o maior investimento estrangeiro da história do continente africano.
Desde 2021 a esta parte, o regresso da multinacional francesa tem sido uma incógnita, uma vez que no meio desse tempo houve avanços e recuos, mas o mesmo nunca passou da teoria para a prática.
O Chefe de Estado revelou, na quarta-feira (29), que manteve, recentemente, um encontro com o CEO da TotalEnergies e o mesmo focou-se no progresso e no compromisso da empresa por si dirgida em dar seguimento ao projecto na província de Cabo Delgado.
“Pouyanné reafirmou o compromisso da multinacional francesa em retomar o projecto, actualmente suspenso desde 2021”, escreveu Daniel Chapo para depois reafirmar empenho do Executivo em garantir as condições necessárias para a implementação do projecto (da TotalEnergies) em Cabo Delgado.
“Reafirmamos a importância do projecto para o crescimento da economia moçambicana, razão pela qual estão sendo envidados esforços para garantir a estabilidade necessária”.
Refira-se que, recentemente, a multinacional francesa, apoiando-se ainda na cláusula de força maior e questões de segurança no local do projecto, revelou, que o primeiro carregamento de Gás Natural Liquifeito no seu projecto na bacia de Rovuma, província de Cabo Delgado, poderá não acontecer em 2029, adensando ainda a incerteza em torno daquele que já era tido como o maior investimento directo estrangeiro em África, avaliado em cerca de 23 mil milhões de dólares norte-americanos.

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