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Revitalizar as Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) constava do plano dos primeiros 100 dias de governação de Daniel Chapo, sendo que uma das acções de impacto que tinham previsto para o período que terminou no dia 25 do mês em curso passava por adquirir três aeronaves para reforçar a frota da companhia de bandeira. No entanto, a promessa nao passou da teoria para a prática. De acordo com o Presidente da República, Daniel Chapo, os aviões ainda nao chegaram ao solo pátrio porque as pessoas que saíram de “Moçambique com o dinheiro dos novos accionistas disponível e foram ficar 15 dias na Europa para inspecionar aviões e voltarem para Moçambique e dizer que não conseguiram inspeccionar nem um avião sequer”. Por outro lado, o Chefe de Estado denunciou que há pessoas que não querem que a companhia de bandeira opere com aviões próprios.
A companhia de bandeira encontra-se numa situação LAMentável. Actualmente, opera com três aviões alugados depois da CEMAIR rescidir o contrato o que, de certa forma, contribui para os constantes atrasos e reajustes de voos.
Para revitalizar as Linhas Aéreas de Moçambique, plano que está sob gestão do Ministério dos Transportes e Logística, o Executivo liderado por Daniel Chapo prometeu, no âmbito dos primeiros 100 dias de governação, comprar trazer para o país três das setes aeronaves que pretende adquirir.
No entanto, segundo revelou Chapo, no discurso por Ocasião da Cerimónia de Divulgação dos Resultados Alcançados no Âmbito da Implementação dos Primeiros 100 Dias de Governação, que as aeronaves ainda não chegaram ao País devido a incompetência dos técnicos que foram ao velho continente com a missão de inspecioná – las.
Aliás, o Chefe de Estado revelou que o Executivo descobriu que dentro da companhia de bandeira há pessoas com conflitos de interesse que não lhes interessa que a mesma tenha aviões próprios, tendo ainda garantido aos moçambicanos que depois da actual tempestade virá a bonança.
“Não lhes interessa que a LAM tenha aviões próprios, interessa-lhes que a LAM continue a alugar aviões, porque com o aluguer de aviões ganham comissões. E nós decidimos, como Governo que vamos restruturar a LAM. Por isso, tivemos que cancelar todo o processo e reorientar o processo, uma vez que é importante que se cuide dos interesses do povo e não interesses de pessoas ou de grupos. Nós vamos restruturar e, após a restruturação, que vai incluir restruturar pessoas para irem para casa sentar e deixarem-nos trabalhar, que vai culminar com a aquisição dos aviões. Estamos a dizer isso porque o processo atinente às primeiras três aeronaves fez com que pessoas saíssem de Moçambique com o dinheiro dos novos accionistas disponível e foram ficar 15 dias na Europa para inspeccionarem aviões e voltarem para Moçambique e dizer que não conseguiram inspeccionar nem um avião sequer”, declarou Daniel Chapo.

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