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Nos últimos anos, muitos foram os magistrados do Sistema Judiciário que foram expulsos por envolvimento em casos de corrupção. Por considerar que o Judiciário é a última esperança do cidadão quando se trata de justiça, a vice – presidente do Tribunal Administrativo, Matilde Monjane, prometeu que a instituição chefiada por Adelino Muchanga será implacável na luta contra a corrupção na magistratura.
A número dois do Tribunal Supremo reconheceu que é vergonhoso ver magistrados a navegar no mar da corrupção, prática esta que, ao seu ver, mina o desenvolvimento do País. “É vergonhoso quando um magistrado está envolvido nesse tipo de prática”.
Matilde Monjane vincou que o TS está na linha da frente no que respeita à luta contra a corrupção na magistratura, tendo por ocasião dado exemplo da expulsão de Juízes na província de Nampula.
“Não sei como está concretamente a província de Nampula, o que sei é que a corrupção é um problema que atravessa todo o País e todas as instituições. No discurso, sempre dizemos que o judiciário é a última instância onde o cidadão deve encontrar a sua solução. Portanto, deveríamos ser o exemplo. Infelizmente, a realidade nem sempre corresponde a isso”, referiu para posteriormente reconhecer que nem todos os funcionários dos Tribunais são corruptos.
“Quando tomamos conhecimento de situações de corrupção entre magistrados ou assistentes oficiais da justiça, actuamos de forma decisiva. Na última plenária, deliberamos a expulsão de um magistrado por actos de corrupção. O Conselho Superior da Magistratura Judicial tem sido implacável nestes casos. Não podemos permitir que a corrupção prevaleça no sistema de administração da justiça”.



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