Nyusi pede apoio da União Europeia para financiar permanência das forças estrangeiras no TON

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Com a chegada dos militares ruandeses e da Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral em Moçambique (SAMIM), a pérola do Índico galgou passos significativos na luta contra grupos armados que semeiam luto e terror na província de Cabo Delgado desde Outubro de 2017. Durante a visita de trabalho que fez à Comissão Europeia em Bruxelas, o Presidente da República, Filipe Nyusi, apelou a União Europeia a necessidade de financiar as operações do continente ruandês e da SAMIM.

O Presidente da República, Filipe Nyusi, efectou uma visita de três dias a Bruxelas, considerada a capital da diplomacia europeia. Na sua estadia naquele país do velho continente, Nyusi manteve encontros com vários dirigentes da União Europeia.

Acabar com o terrorismo e restabelecer a ordem e tranquilidade eh a prioridade do Governo no presente ano. Para alcançar este propósito, Nyusi apelou a União Europeia para financiar a presença das “forças amigas” no Teatro Operacional Norte.

 “O combate envolve altos custos para os nossos parceiros. Não vão continuar por muito tempo, para toda a vida e as operações podem ser afetadas se não houver apoios. A União Europeia está ciente”, disse o Presidente da República

O alto magistrado da nação moçambicana reconheceu que apesar dos esforços que têm sido levados a cabo pelo Executivo, Moçambique nao tem capacidade financeira para apoiar as forças ruandesas e da Comunidade de Desenvolvimento da Africa Austral.

“Nós não temos para dar, apesar de haver muito esforço. Vontade não nos falta. Se pudermos fazer parte do grupo conjunto que mobiliza apoios, isso faremos tanto junto da UE como de outros parceiros”, declarou Nyusi para depois tornar público que as forças que se encontram no Teatro Operacional Norte vão receber equipamento militar da União Europeia.

“Dentro de dias de certeza que vamos ter apoios ao nível de equipamento que a UE usa e que está no Camarões”.

Apesar dos exitos alcancados n aluta contra os grupos armados que desde Outubro de 2017 semeiaram luto e deixaram um rasto de destruicao sem precedentes, o Presidente da Republica apelou a cautelas, uma vez o terrorismo pode voltar a evoluir e expander-se para outras regioes.

“Deixamos claro que prevalecem riscos substanciais, apesar de a situação ser encorajadora, termos ocupado as sedes distritais e algumas bases rebeldes terem sido todas destruídas. Essa situação pode a qualquer momento voltar a evoluir e expandir-se para outras regiões do país e mesmo fora das fronteiras”.

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