Governador de Cabo Delgado garante que a situação está calma apesar dos últimos ataques dos insurgentes

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Quando parecia que a situação do terrorismo na província de Cabo Delgado estava controlada pela força conjunta, nas últimas semanas os grupos armados protagonizaram a zonas que eram consideradas seguras pelo Governo. Entretanto, mesmo com o regresso da situação de luto e terror, o governador da província de Cabo Delgado garantiu que a situação no Teatro Operacional Norte é calma e que os últimos ataques são resultado da fuga dos rebeldes as investidas  das Forças de Defesa e Segurança, apoiadas pela SAMIM e pelo contigente do Ruanda.

Com a chegada das forças “amigas”, Moçambique começou a registar êxitos na luta contra os grupos armados que, desde Outubro de 2017, semeavam luto e terror na província de Cabo Delgado o que, de certa forma, espevitou alguma onda de triunfalismo no seio do Governo.

No entanto, quando tudo apontava que estavam enfraquecidos, os insurgentes deram claros sinais de que ainda constituem uma ameaça para a população que tende a regressar as suas zonas de origem.

Falando durante a 12ª Sessão Ordinária do Conselho Executivo da Província de Cabo Delgado, na qualidade de governador daquela província, Valige Tauabo, com o intuito de tranquilizar a população que se encontra em fuga por medo de possíveis incursões dos insurgentes, declarou que os últimos ataques são resultados da fuga dos terroristas face aos ataques das forças governamentais que se encontram no Teatro Operacional Norte.

“Os ataques são resultado da passagem dos terroristas que estão em fuga face às incursões das Forças de Defesa e Segurança. A população dos distritos afetados pelo terrorismo continua a regressar para as suas zonas de origem, considerando que já são seguras”, frisou Valige

Se por um lado, os taques dos insurgentes na região sul de Cabo Delgado deixam um rasto de destruição e luto. Por outro, o representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados avançou, recentemente, a insegurança está a impedir a assistência humanitária aos deslocados dos recentes ataques.

 

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