PGR não desiste e vai interpor mais um recurso para travar a extradição de Chang para os EUA

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 Na última semana, a Juíza a Margarete Victor, do Tribunal Superior da Africa do Sul, divisão de Gauteng, indeferiu o novo pedido da Procuradoria da República (PGR) que visava travar a extradição de Manuel Chang para os Estados Unidos da América, tendo justificado que não foram apresentadas razões imperiosas para que o pedido do recurso fosse concedido. Entretanto, mesmo depois de averbar mais uma derrota, a PGR encontra-se a preparar mais um recurso para interpor ao Tribunal ao Tribunal da Africa do Sul.

Falando à margem do Seminário do Engajamento Estratégico entre o Gabinete do Provedor de Justiça e a PGR, o Procurador – Geral – adjunto, André Cumbi, tornou público que, mesmo com as derrotas averbadas nos recursos anteriores, Moçambique ainda tem possibilidade de, mais uma vez, recorrer da extradição do antigo ministro das finanças para os Estados Unidos da América.

“A nível da Procuradoria – Geral da República estamos a fazer ume estudo para uma possível decisão definitiva relativamente a este processo. Dentro dos prazos estabelecidos pela legislação sul – africana haverá uma posição de Moçambique relativamente a esta matéria”, declarou Cumbi.

A decisão do Governo moçambicano, através da Procuradoria-Geral da República, de travar uma batalha titanica  com os Estados Unidos da América pela extradição, para Moçambique, do ex-ministro das Finanças, Manuel Chang, já custou muito dinheiro, fruto dos impostos dos moçambicanos.

Importa referir que até Janeiro de 2020, o Governo, através da Direcção Nacional de Contabilidade Pública, por solicitação da PGR, já havia pago pelo menos 23 milhões de rands, correspondentes a mais de 100 milhões de meticais, para tentar “salvar” Manuel Chang, tido como mastermind pela justiça norte americana.

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