EDM recuperou mais 600 de milhões meticais com a redução de vandalização de infraestruturas e roubo de energia

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EDM pronta para fornecer energia sem intercepções durante a festividades do Ano Novo

 A Electricidade de Moçambique garante que está pronta para fornecer a energia eléctrica durante as festividades do Ano Novo. Esta garantia foi dada pelo Presidente do Conselho de Administração da EDM, Marcelino Gildo Alberto, que, por outro lado, revelou que aquela empresa pública conseguiu recuperar mais de 600 milhões de meticais pela redução da percentagem das vandalizações em todo território nacional.

Para aferir o nível de prontidão da Electricidade de Moçambique durante a quadra festiva, Marcelino Gildo Alberto, na companhia dos engenheiros e técnicos da empresa, visitou várias áreas de serviços da empresa, sendo que o pontapé de saída deu-se na Área de Serviço de Ka Guava que, por sinal, conta com um novo serviço que vai atender as todas solicitações de Macaneta referentes a novas ligações e também a resolução de avarias.

O périplo, que durou mais de quatro horas, ainda teve passagens pela substação de Khongolote, Infulene, Centro Operacional de Maputo e Centro de Despacho da Zona Sul.

Durante a quadra festiva, a EDM tem atingido o pico no que a situação das avarias diz respeito. Para o presente ano, de acordo com o PCA da Electricidade de Moçambique, a situação das avarias está normalizada, uma vez que a empresa reforçou o número de dispositivos moveis o que, de certa forma, diminuiu o tempo médio de resposta.

“Para a quadra festiva reforçamos os moveis. Estamos a funcionar com moveis acima daquilo que nós usamos normalmente. Para além do pessoal que faz a operação da rede também mobilizamos o pessoal que faz a manutenção da rede para ir reforçar a equipa especialmente nesta quadra festiva daí que com essa acção podemos diminuir o tempo médio da resposta de duas horas para menos de uma hora”, disse o Alberto para posteriormente referir que “está garantido o fornecimento de energia e também estamos de prontidão máxima para as avarias”.

A vandalização continua sendo um dos calcanhares de Aquiles da Electricidade de Moçambique, sendo que mina o plano de iluminar todo o território nacional até 2030.  Fazendo o balanço do presente ano, Marcelino Gildo Alberto garantiu que a EDM reduziu para 28% o volume das vandalizações o que permitiu a recuperação de mais de 600 milhões de meticais.

“A Vandalização de infraestruturas continua um grande desafio para a EDM porque esse fenômeno atrasa o desenvolvimento de Moçambique. Em termos de acções estamos a engajar a comunidade no sentido de educa-la para zelar por aquelas infraestruturas. Tivemos uma redução de perdas para 28% e isso foi graças a um grande trabalho eu fizemos internamente para a redução.  Estamos com vários projectos em simultâneo e igualmente estamos a fazer campanhas de inspeções, permitindo a recuperação de mais de 600 milhões de meticais”, referiu Alberto.

A falta de equipamento é apontada como uma das causas que contribuem para o roubo da energia da rede pública, visto que em algumas zonas ainda não há contadores. Entretanto, o PCA da EDM refutou essa tese, justificando que 99% dos seus clientes usam o sistema pré – pago que, por sua vez, permitiu que a empresa recuperasse cerca de 90 milhões de meticais.

“O roubo de energia não é por falta de equipamento.  Nós temos dois sistemas de pagamento: o pré – pago em que a pessoa vai comprar energia e temos o sistema pôs –  pago. O sistema pré – pago já está em 99% o que significa que a maior parte do equipamento é moderno. O grande problema que temos é posicionar os contadores fora do alcance dos clientes, uma vez que n passado ponhamos os contadores nas casas, mas agora estamos a montar um novo sistema quem que colocamos contadores nos postes e isso diminuiu as perdas de energia. Recuperais cerca de 90 milhões de meticais”, declarou.

A fonte referiu, por um lado, que no presente ano foram efectuadas cerca de 348 mil ligações em todo território nacional. Por outro asseguro que a EDM tem aproveitado a crise energética que se verifica em alguns países da região Austral para aumentar as suas receitas.

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