O activista social moçambicano, Adriano Nuvunga não tem dúvidas de estar em causa o direito à vida e dignidade o que considera mais trágico por coincidir com septuagésimo aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
“Está-se a cometer, perante e diante de nós, um genocídio e o nosso silêncio fala mais alto. É um acontecimento trágico”, deplora Nuvunga.
E, no sul da Faixa de Gaza, milhares esperam por uma solução ao impasse na fronteira com o Egito: estrangeiros saem aos poucos, palestinos, por enquanto, estão proibidos de deixar o território e a ajuda humanitária entra a conta-gotas em caminhões que fazem filas quilométricas há semanas do lado egípcio.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), adotada pela Assembleia Geral da ONU em 1948, é um documento marcante na história dos direitos humanos. Elaborada por representantes de várias regiões do mundo, estabeleceu, pela primeira vez, os direitos humanos fundamentais a serem universalmente protegidos. Os seus 30 artigos fornecem os princípios e os alicerces das atuais e futuras convenções, tratados e outros instrumentos jurídicos no que toca à defesa dos direitos humanos.
A DUDH, juntamente com os 2 pactos – o Pacto Internacional para os Direitos Civis e Políticos, e o Pacto Internacional para os Direitos Económicos, Sociais e Culturais – constituem a Carta Internacional dos Direitos.
Este ano (concretamente hoje, 8 de Novembro) a Declaração celebra 75 anos de existência, evidenciando não só a sua longevidade, mas também a sua importância.
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