ONU reconhece esforços do Governo no combate aos raptos

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Enquanto não se operacionaliza a Companhia Anti – Raptos, o crime organizado, com destaque para os raptos, segue exibindo a sua musculatura nas principais do país. Apesar da aparente inercia das autoridades da lei e ordem para travar este fenômeno que já precipitou a saída de muitos empresários do país, o chefe do escritório da Agência das Nações Unidas sobre Droga e Crime (UNODC) em Moçambique reconheceu os esforços e o empenho do Executivo no combate aos crimes de raptos no país.

O medo tomou conta da classe empresarial diante do clima de insegurança que se vive no país. Como forma de pressionar o Executivo a implementar medidas para a acabar de uma por todas com o crime organizado os empresários ameaçam paralisar as actividades em todo território nacional.

Apesar do clima de insegurança e, sobretudo, raptos ainda por esclarecer, o chefe do escritório da Agência das Nações Unidas sobre Droga e Crime (UNODC) em Moçambique, uma agência das Nações Unidas especializada nos assuntos de justiça criminal, droga e crime e está a colaborar com o Governo ao abrigo de um acordo quadro para as áreas da criminalidade organizada transnacional, resposta à ameaça terrorista em Cabo Delgado e corrupção, António De Vivo, reconheceu os esforços do Governo no combate contra o crime organizado.

“Vai demorar algum tempo, como é óbvio. São esforços que demoram tempo, mas o empenho que nós estamos a ver, o desempenho que nós estamos a ver nos processos, dos nossos parceiros nacionais, é extremamente promissor”, afirmou António De Vivo citado pela Lusa.

Na sua intervenção durante seminário sobre a Estratégia Nacional de Combate ao Crime Organizado de Moçambique, Divo declarou que o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) e Procuradoria – Geral da República precisam de capacitação com vista a dar uma resposta eficaz no combate aos raptos.

“As respostas podem demorar, mas o que eu posso garantir é que a resposta dos parceiros nacionais, do SERNIC, da PGR, de todos os parceiros com os quais trabalhamos, é uma resposta muito séria. São todos parceiros que estão extremamente empenhados, compreendem todas as necessidades de uma resposta rápida e eficaz”, apontou o chefe do escritório da UNODC.

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