Bissopo considera que atraso na realização do Congresso faz da Renamo “vergonha internacional”

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  • Bissopo diz que VM não tem perfil para liderar a perdiz e que Momade não inspira confiança

O primeiro mandato de Ossufo Momade na liderança da Renamo terminou no passado dia 17 de Janeiro do ano em curso e ainda não há datas para a realização do Congresso. Na opinião de Manuel Bissopo, antigo secretário – geral do maior partido da oposição em Moçambique, o atraso na realização daquela reunião magna na qual será eleito o novo líder do partido faz da perdiz uma “vergonha internacional”. Em relação aos candidatos à presidência da Renamo, Bissopo diz Venâncio Mondlane não tem perfil para presidir a força política que se diz “pai da democracia” em Moçambique, tendo ainda referido que Ossufo Momade não inspira confiança.

Depois de muito tem aconchegado ao silêncio, Manuel Bissopo reapareceu e reativou o modo desorganização na Renamo. Bissopo deu nesta quinta-feira, 14 de Março, uma conferência de imprensa na Cidade da Beira e abordou vários temas sobre a actualidade do partido.

Numa altura em que Ossufo Momade está fora do mandato, o antigo secretário – geral do maior partido da oposição em Moçambique não tem dúvidas que o atraso na realização do Congresso faz da Renamo uma “vergonha internacional”, defendendo, por isso, que aquela força política deve realizar a reunião magna para “limpar a imagem do presidente e do próprio partido”.

No entender de Manuel Bissopo, por ser o “pai da democracia” em Moçambique a Renamo deve ser exemplo da democracia interna, daí que aponta que o partido deve acionar o artigo 20º dos estatutos que defende que o ´partido deve ter uma reunião ordinária de cinco em cinco anos.

Ainda não há data para a realização do congresso. Contudo, Venâncio Mondlane já anunciou que será candidato para a presidência do partido. Relativamente a candidatura de Mondlane, Bissopo vinca que o mesmo não tem perfil para liderar a Renamo.

Por sua vez, Ossufo Momade pretende continuar a liderar os destinos do maior partido da posição em Moçambique, mas o antigo secretário – geral da perdiz refere que o mesmo não respira confiança, tendo defendido que o partido precisa de uma liderança que seja respeitada dentro e fora do partido.

 

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