Mário Macilau expõe “Imediatismo” no Centro Cultural Franco-Moçambicano

CULTURA

O aclamado fotógrafo moçambicano, Mário Macilau, escolheu o Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM), na capital moçambicana, para a exposição “Imediatismo”, que estará à mostra entre os dias 10 de Abril a 11 de Maio. Trata-se de uma exibição fotográfica na qual o artista busca explorar diferentes áreas do quotidiano.

 

Elísio Nuvunga

 

A mostra do artista multidisciplinar abre um espaço de reflexão sobre a importância de preservar o meio ambiente hoje e amanhã.

 

Com várias mostras no seu CV, desta vez, através de uma série de fotografias, Macilau retrata o impacto do desmatamento e da busca desesperada por recursos, oferecendo uma narrativa visual sobre a intersecção entre a vida humana e a destruição ambiental.

 

A sua paixão pela fotografia surge em 2003 e profissionalmente em 2007. Através desta, explora vários campos como identidade, questões políticas e condições ambientais, trabalhando por vezes com grupos socialmente isolados como uma das formas de sensibilizar os amantes como também expor diferentes histórias de vida da humanidade.

 

Macilau frequentemente envolve-se aos retratos como ponto de partida, revelando uma perspectiva mais ampla da realidade que retrata.

 

Graças a fotografia e seu talento, Macilau já atravessou fronteiras para além de galardoações e prémios internacionais de relevo. Macilau já apresentou o seu trabalho em países como a Malásia, China, Bangladesh, Portugal, Espanha, Bélgica, Bulgária, Itália, Zimbabwe, África do Sul, Austrália, Alemanha, Suíça e Suécia.

 

Falando em reconhecimentos, em 2023, por exemplo, Macilau sagrou-se vencedor da segunda edição do prémio internacional de fotografia “James Barnor”, atribuído pela fundação britânica com o mesmo nome, em 2012 recebeu o prémio nos EUA, através de “Projecto de Proteção”, em 2011, Prémio de Talento pela embaixada Francesa em Maputo.

 

Mário Macilau nasceu em 1984, em Maputo, onde vive e trabalha. É um artista multidisciplinar, utilizando principalmente a fotografia, mas também explorando práticas na pintura, instalação, vídeo, som e poesia.

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