Chapo visita Armando Guebuza e trocam ideias sobre a Frelimo e o país

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O candidato presidencial da Frelimo às próximas eleições, Daniel Francisco Chapo visitou, esta terça-feira, o antigo Chefe de Estado moçambicano e Presidente Honorário da Frelimo, Armando Guebuza. No encontro, os dois passaram em revista assuntos que marcam a actualidade nacional, bem como partilharam ideias sobre a Frelimo tendo em vista as próximas eleições gerais.

Numa clara valorização do legado e experiência dos seus antecessores, Chapo escalou a casa de uma das bibliotecas vivas da Frelimo, um dos construtores do edifício chamado Moçambique que, se ganhar as eleições de 09 de Outubro próximo, terá a missão de continuar a construir.

Recorde-se que Chapo segue praticamente o mesmo percurso de Armando Guebuza, que foi também secretário-geral da Frelimo, antes de se tornar Presidente da República e da Frelimo.

Daniel Chapo é Secretário Geral Interino da Frelimo e candidato presidencial daquela formação política, daí a importância deste encontro que serviu como momento de reflexão conjunta sobre o país, mais concretamente sobre as próximas eleições e o próximo ciclo de governação.

Uma das abordagens de Daniel Chapo no seu discurso político tem a ver com a valorização e auscultação dos combatentes de luta de libertação nacional e não só, mas também de todos aqueles que tem experiência na gestão do país no geral e do partido Frelimo em particular.

Para Daniel Chapo é importante que “jovens, mulheres, homens de todas idades se juntem em prol do desenvolvimento do país, por isso nós queremos ser um governo de todos, que aposta na inclusão e valoriza os mais velhos”.

Lembre-se que foi das mãos de Armando Guebuza que Daniel Chapo chegou ao seu primeiro cargo como governante, quando o nomeou administrador de Nacala. Segundo se diz Guebuza ficou impressionado com a capacidade de Chapo durante a apresentação de um relatório do governo local quando ainda era apenas um simples conservador e terá questionado porque é que um quadro daquele gabarito não estava no Governo. Meses depois foi nomeado administrador e, mais tarde, já pelas mãos de Filipe Nyusi chega ao cargo de Governador.

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