A cabeça – de – lista do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) na Província de Maputo, Fátima Mimbire, denunciou que as instituições de Administração Eleitoral, nomeadamente, Comissão Nacional de Eleicoes e Secretariado Técnico de Administração, sabotaram o MDM e os observadores para não acompanharem o processo e garantir a verdade eleitoral.
Nas primeiras horas desta quarta-feira, 09 de Outubro, o candidato presidencial do MDM, Lutero Simango, denunciou que os MMVs do partido por si liderado foram impedidos de entrar nas mesas de voto, sendo que, mais tarde, este facto foi secundado por Fátima Mimbire, cabeça de lista do “galo” na província de Maputo.
“O que encontramos no terreno foi a ausência dos nossos MMVs nas mesas. Os presidentes das mesas tiveram ordens, não sabemos de quem para expulsar os terceiros escrutinadores. Sabemos que também a ordem para retirar os segundos escrutinadores que são da Renamo, no entanto, nos fizemos demarches junto da CNE e o director distrital confirmou que não existe esta ordem e está a indicar que devem readmitir os membros para fazerem o escrutínio das eleições”, declarou Fatima Mimbire.
Mimbire referiu que foi depois uma longa batalha que os homens destacados pelo STAE e CNE readmitiram os MMVs do MDM, contudo, advertiu que não há eleições quando só esta a Frelimo nas mesas de voto, tendo referido que o Movimento Democrático de Moçambique foi sabotado para não acompanhar o pleito eleitoral.
“Não estão a ser eleições. Não há eleições quando só está a Frelimo nas mesas de voto. Neste momento os nossos MMVs já estão a a trabalhar embora tenhamos duvidas sobre o que já aconteceu numa eleição em que só um único partido a fazer a fiscalização. Nos os partidos da oposição e os observadores não tivemos credenciais a tempo e horas. Fomos sabotados para não poder acompanhar este processo e garantir a verdade eleitoral”, referiu

Facebook Comments