A fronteira de Ressano Garcia, província de Maputo, foi reaberta na madrugada desta quinta-feira, 14 de Novembro, depois de ter estado encerrada ontem devido as manifestações convocados pelo candidato presidencial suportado pelo PODEMOS, Venâncio Mondlane. No entanto, foi por pouco tempo, uma vez que os manifestantes voltaram a formar uma barreira humana para impedir a circulação de viaturas naquele ponto fronteiriço.
Até seis horas desta quinta-feira (14) era possível sair ou entrar em Moçambique através da fronteira de Ressano Garcia. Contudo, quando o dia foi clareando as coisas mudaram de tom.
Sob o olhar impávido das autoridades da lei e ordem, os manifestantes voltaram a tomaram de assalto a Estrada Nacional Número 4 (EN4), fazendo barreira humana para impedir o transito de veículos.
Com objectivo de repor a ordem e segurança, o Comando – Geral da Polícia da República de Moçambique destacou o Grupo de Operações Especiais (GOE) para aquele ponto fronteiriço. No entanto, aquela temida força foi incapaz de dispersar a população que fez da EN4 o seu “calçadão”.
Ao longo do dia, os manifestantes cozinharam e montaram mesas na via que liga África do Sul e Moçambique para almoçar, sendo que na hora de comer não esqueceram as Forças de Defesa e Segurança destacados para repor a ordem e tranquilidade na fronteira de Ressano Garcia.
Segundo fontes do Evidências no local, um agente da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) tentou disparar na tentativa de dispersar os manifestantes, mas, para além repreensão verbal, foi agredido pelos militares que desde ontem estavam a acompanhar a par e passo os movimentos da população naquela é considerada a maior fronteira da província de Maputo.
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