Nos últimos dias, circulou nas redes sociais uma suposta folha de salários da Companhia Nacional de Hidrocarbonetos. Na referida folha, Fahim Mohamed, Administrador Executivo, aufere mensalmente 50 mil dólares, ou seja, 3,2 milhões de meticais. No entanto, tudo aponta que a informação posta a circular nas redes sociais não corresponde a verdade, visto que um recibo que o Evidências teve acesso mostra que Fahim tem um salário mensal de 277,330,00 Meticais.
As redes sociais ficaram em polvorosa nos últimos dias na sequência da divulgação de uma suposta folha de salários da Companhia Nacional de Hidrocarbonetos (CNH). Alias, o candidato presidencial suportado pelo PODEMOS, Venâncio Mondlane, criticou o luxo na CNH em tempos das vacas magras.
Segundo o que consta na folha, Fahim Mohamed leva todos meses um salário chorudo, ou seja, 3,2 milhões de meticais.
No entanto, um recibo que o Evidências teve acesso aponta que Fahim recebe mensalmente 277,330,00 Meticais, ou seja, 12 vezes menos do que foi posto a circular nas redes sociais.
Uma fonte próxima de Fahim Mohamed observa que a discrepância entre o que foi anunciado e a realidade é preocupante, pois coloca em evidência a falha na cobertura da imprensa e a forma como as informações financeiras, muitas vezes sensíveis, podem ser distorcidas ou exageradas.
A fonte não tem dúvidas de que este caso de Fahim ilustra um problema recorrente no jornalismo econômico, que é a disseminação de informações imprecisas ou exageradas sobre remunerações de altos executivos, advertindo que os órgãos de comunicação social devem adoptar um compromisso com a veracidade e com a investigação aprofundada, especialmente quando se trata de dados sensíveis, como salários e benefícios.
Nas entrelinhas, a fonte que temos vindo a citar refere que a desinformação sobre salários pode, por outro lado, distorcer a percepção do público sobre a realidade de grandes empresas estatais e seu impacto na economia nacional.
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