O Conselho Municipal de Maputo, em nome do seu presidente, Razaque Manhique, esclareceu, na manhã de hoje, sexta-feira, 20 de Dezembro, que, contrariamente ao que tem sido propalado nas redes sociais, não houve nenhum envolvimento dos seguranças da residência do edil da capital, no baleamento mortal que ocorreu de fronte de sua casa, na zona de Chihango, bairro de Albasine. O município apelou ao esclarecimento do crime pelas autoridades.
Afinal, contrariamente ao que foi dito e que nalgum momento levou a uma revolta e tentativa de incêndio à casa do edil da capital moçambicana, Razaque Manhique, não constitui verdade que tenham sido seus agentes de segurança a balearem mortalmente um jovem na zona de Chihango.
Um vídeo de vídeo vigilância duma residência próxima, captou o momento em que o incidente ocorreu. A vítima encontrava-se numa viatura tipo camioneta e estava a ser perseguida por uma outra viatura da marca Toyota D4D, cor branca, que conseguiu passar para frente quando os dois veículos acabavam de descrever uma curva.
Após a imobilização da camioneta, da D4D saiu um homem que com recurso a uma arma tipo pistola atirou a queima roupa, causando a morte no local da vítima. Há relato de existência de mais um ocupante ferido. Após o incidente, os seguranças da residência do edil da Cidade Maputo, fizeram-se ao local para prestar primeiros socorros.
“Esclarecemos que este incidente ocorreu nas proximidades da residência particular do edil, sem qualquer envolvimento directo da sua equipa e segurança”, lê-se na nota de imprensa distribuída na manhã de hoje.
Aliás, os seguranças da casa do Rasaque Manhique “apenas intervieram para socorrer a vítima do baleamento, reafirmando o compromisso de actuar sempre em defesa da vida e da integridade humana, independentemente das circunstâncias”, acrescenta.
Segundo a nota, o presidente do Município de Maputo “condena veemente este acto de violência e expressa profundo pesar pela morte do cidadão, que, por sinal era residente no mesmo bairro”.
Para finalizar apelou celeridade às autoridades moçambicanas para trazer pormenores ao público e responsabilizar-se os autores do crime.
Importa salientar que este incidente, culminou com uma revolta popular e consequente vandalização da casa de Razaque Manhique, depois que o boato de que o baleamento teria sido feito pela sua segurança. A população daquele ponto, chegou a bloquear a Estrada Circular de Maputo, na zona de Chihango, em Marracuene, como forma de pressionar as autoridades de justiça para esclarecimento o caso.
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