No último Final de semana (23.02), o assessor De Venâncio Mondlane, Dinis Tivane, denunciou mais uma tentativa de assassinato. Através das redes sociais, Tivane partilhou um vídeo da sua residência com paredes e portão perfurado com mais de 24 tiros. Por sua vez, a Nova Democracia (ND), através de uma nota de imprensa lamentou e repudiou o facto e considera-o como uma afronta aos princípios democráticos e aos direitos humanos.
Para a Nova Democracia, este incidente insere-se num preocupante contexto de escalada de violência política em Moçambique recorda com profunda consternação, os assassinatos de Elvino Dias advogado de Venâncio Mondlane e Paulo Guambe, mandatário do partido PODEMOS, ocorridos em Outubro, também ocorrido em Maputo.
O Movimento político recordou igualmente as recorrentes denúncias de perseguição, tortura, detenção arbitrária e assassinato de opositores em quase todas as províncias, por isso considera que estas acções mais uma vez “evidenciam uma tendência alarmante de intimidação e repressão política que ameaça a estabilidade e a paz no nosso país”.
Por outro lado a Nova Democracia, alerta enquanto não se desenvolver o processo de pacificação, o país vai cada vez agravar o caos que se vive há cerca de quatro meses.
Portanto é mais do que não hora que o governo promova diálogo para “a paz, reconciliação ” que será alcançada através de “respeito mutuo, justiça, e garantia de liberdades fundamentais para todo os cidadãos”.
Mais do que repudiar a Nova Democracia “exige uma investigação célere, transparente e imparcial sobre este atentado e anteriores, com objectivo de identificar e responsabilizar os autores materiais e intelectuais destes crimes”.
Para finalizar reiterou seu compromisso com a defesa da democracia dos direitos humanos e da paz em Moçambique e garantiu que vai “continuar a envidar esforços para promover um ambiente político saudável onde a divergência de opiniões seja respeitada e valorizada como pilar essencial para o desenvolvimento sustentável e harmonioso da nossa nação”.
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