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A Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) não ficou indiferente perante os assassinatos dos agentes da lei e ordem no bairro de Infulene, arredores do Município da Matola. Através do seu presidente, a perdiz repudiou a violência contra os membros da corporação e exigiu justiça em prol daqueles que, ao seu ver, morreram ao serviço da pátria.
Segundo Ossufo Momade, o assassinato dos agentes da lei e ordem representa um grave afronta ao Estado Direito, dai que defende que se deve repensar na forma de ser e estar dos mesmos.
“Recebemos com profundo pesar e indignação a notícia do assassinato de dois agentes dos serviços de investigação criminal na zona da Manduca, praticado até o momento por pessoas desconhecidas. Este crime brutal atenta contra toda a sociedade e representa uma grave afronta ao Estado de Direito e à atuação dos profissionais de segurança pública, mas também nos convida a repensar a forma de ser e estar dos nossos agentes de segurança publica”, refere Ossufo Momade.
Para acabar com a impunidade dos grupos do crime organizado que assassinam agentes da PRM e SERNIC, Momade exorta as autoridades a levarem a cabo uma investigação rigorosa para responsabilizar os autores.
“Manifestamos nosso mais veemente repúdio a esse ato de violência covarde e prestamos nossa solidariedade às famílias, amigos e colegas das vítimas, que perderam vidas dedicadas à proteção da população e à busca pela justiça. Reforçamos o apelo para que as autoridades competentes investiguem rigorosamente o caso, identifiquem e responsabilizem os autores deste crime inaceitável. Que este triste episódio não fique mais uma vez impune como os outros casos, e que sirva para fortalecer a importância da valorização e da segurança dos agentes públicos que se empenham diariamente no combate à criminalidade”.
Indo mais longe, o presidente da RENAMO advertiu que “não podemos permitir que a impunidade prevaleça diante de atos tão graves. Exigimos Justiça para os agentes tombados a serviço da pátria”.
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