FDEM saúda retirada de Moçambique da lista cinzenta do GAFI

DESTAQUE ECONOMIA
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A Federação de Desenvolvimento Empresarial de Moçambique (FDEM) manifestou publicamente a sua satisfação em relação à decisão do Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI) de retirar o país da chamada ‘lista cinzenta’. A decisão surge após Moçambique ter cumprido integralmente as 26 exigências impostas pelo organismo no âmbito do combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo.

A inclusão de Moçambique na lista havia ocorrido em 22 de Outubro de 2022. A retirada é consequência de uma avaliação presencial realizada recentemente, que confirmou os progressos substanciais alcançados pelo país na consolidação do seu quadro legal, institucional e operacional de prevenção e combate a crimes financeiros.

Para a FDEM, a saída da lista cinzenta representa um marco de credibilidade internacional e demonstra o compromisso do Estado moçambicano com a transparência, a integridade e a boa governação económica. Este avanço deverá reflectir-se positivamente na atracção de investimento estrangeiro, na melhoria das relações com parceiros internacionais e na criação de um ambiente de negócios mais previsível e seguro.

Durante o período em que Moçambique esteve na lista, foram registados efeitos reputacionais e financeiros significativos, incluindo maior custo de financiamento, maior escrutínio internacional e o adiamento de alguns projectos de investimento.

A FDEM aponta a retirada da lista como uma oportunidade económica concreta. Por exemplo, os fluxos de investimento directo estrangeiro (IDE) em Moçambique caíram de cerca de 3,02 mil milhões de dólares em 2022 para 2,68 mil milhões em 2023. Com a retirada da lista, Moçambique poderá recuperar ou ultrapassar estes níveis, melhorar a sua classificação de risco e reduzir os custos de financiamento externo – factores que beneficiam directamente o sector privado nacional.

A Federação reconhece e saúda os esforços do Governo, do Banco de Moçambique, das instituições financeiras e de todos os organismos de supervisão que contribuíram para este resultado, defendendo que esta conquista reforça a confiança dos investidores e demonstra que Moçambique está determinado a alinhar-se com os mais altos padrões internacionais de transparência e conformidade financeira.

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