Sector privado satisfeito com a retirada de Moçambique da lista cinzenta do GAFI

DESTAQUE ECONOMIA
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A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) manifestou a sua satisfação pela retirada de Moçambique da lista cinzenta do Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI), considerando a decisão como um marco histórico para a credibilidade financeira e reputacional do país.

Segundo a CTA, esta conquista representa o reconhecimento internacional dos progressos alcançados por Moçambique no reforço dos mecanismos de combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento ao terrorismo, após um processo intenso de reformas implementadas entre 2022 e 2025.

A agremiação empresarial destaca ainda que a saída da lista cinzenta constitui um ganho substancial para a economia nacional, com impactos directos na confiança dos investidores, na redução do risco do país e no aumento da atractividade como destino de investimento.

Entre os principais benefícios esperados, a CTA aponta o reforço da credibilidade internacional, a facilitação das transacções financeiras, a redução dos custos de financiamento externo e o estímulo ao investimento privado, sobretudo nas áreas produtivas e de exportação.

A decisão do GAFI, segundo o sector privado, resulta de reformas estruturais implementadas pelo Governo em coordenação com o sector privado e parceiros internacionais, incluindo o fortalecimento da supervisão financeira, a melhoria da coordenação interinstitucional e a adopção de práticas empresariais mais transparentes.

Apesar da conquista, a CTA sublinha que o GAFI recomendou a continuação das reformas, com maior foco no mapeamento de riscos e na coordenação entre instituições. A confederação reafirma, por isso, o seu compromisso em colaborar com o Governo e parceiros internacionais para consolidar os resultados e transformar este reconhecimento em benefícios concretos para o tecido empresarial e a economia nacional.

Segundo conclui a CTA, o feito deve ser usado como ferramenta “estratégica na promoção de parcerias, no fortalecimento da confiança internacional e no posicionamento de Moçambique como um destino seguro e competitivo para investimentos”.

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