Ossufo Momade maravilhado com realizações de municípios governados pela Renamo

DESTAQUE POLÍTICA

Na segunda etapa da nossa visita, o presidente da Renamo, Ossufo Momade, mostrou-se bastante feliz com as realizações dos municípios governados pela Renamo na província de Nampula. Falando logo após visitar a recém-inaugurada morgue do Centro de saúde do distrito de Malema, construída com fundos do município local, Momade destacou o que chamou de excelente trabalho que os municípios governados pela Renamo têm estado a fazer.

Durante a visita ao Centro de Saúde do distrito de Malema, Ossufo Momade interagiu com o director daquela unidade sanitária, saudou os doentes e visitou a recém-inaugurada obra da morgue que custou mais de dez milhões de meticais aos cofres daquele município governado pela Renamo.

“É uma infra-estrutura equipada com máquinas de conservação de corpos que irá ajudar aos munícipes de Malema na conservação dos corpos dos seus ente-queridos até a realização dos funerais. Um excelente trabalho da governação autárquica da Renamo naquele ponto do país”, sublinhou Momade.

Depois escalou Ribaue, onde realizou um comício popular e trabalhou com quadros do partido para a preparação do processo eleitoral de 2023, tendo os desafiado para tudo fazerem para ganharem as eleições.

“Ribaue não pode ser uma ilha, queremos que esteja na lista dos municípios governados pela Renamo, que são um excelente exemplo de boa governação autárquica. E, porque no dia 6 de Agosto de 2019 assinou-se o acordo de Maputo, lançamos uma mensagem de encorajamento ao espírito de reconciliação nos nossos membros. Para nós, a passagem dos três anos da assinatura do acordo de paz e reconciliação nacional ou simplesmente Acordo de Maputo é um marco importante para a vida dos moçambicanos”, destacou.

Apesar de alguns entraves, próprios de um processo complexo, Momade agradeceu a comunidade internacional na pessoa do enviado pessoal do Secretário-Geral das Nações Unidas, Mirko Manzoni, e ao Presidente da República, Filipe Nyusi, pelo empenho na materialização dos compromissos assumidos.

“Ao assinar o acordo de Maputo, fizemo-lo cientes dos grandes desafios que tínhamos pela frente, para a manutenção desta paz, assim, queremos pedir a todos os moçambicanos para que reflictam em torno deste acordo, porque a paz não é só o falar das armas. Do nosso lado, tudo temos feito para que o cumprimento no espírito e na letra dos acordos seja efectivo, entretanto, o mesmo não se pode dizer dos nossos irmãos, que de forma recorrente perseguem, violentam e até matam os membros do nosso partido a vários níveis. Entretanto, porque o nosso compromisso é com a paz, tudo fazemos para que haja harmonia no seio da família moçambicana”, denunciou.

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